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impacto do ecossistema nos sinistros 

O Property Casualty 360 declarou que a transformação em sinistros é o caminho para o setor de seguros prosperar no futuro. Diante disso, uma saída inteligente em direção a esta transformação é investir no ecossistema de sinistros, orquestrando dados para o funcionamento efetivo de processos sem que o cliente tenha conhecimento do que está acontecendo em segundo plano. “O que eles conseguem é uma ótima comunicação, escolha e o melhor caminho para a resolução. Isto não é uma fantasia. Isso pode e está sendo alcançado hoje. Os exemplos são abundantes.” – revelou o portal, alegando que a IAG foi responsável por reduzir os tempos de liquidação de sinistros em 40%, digitalizando o processo de sinistros, acelerando o autoatendimento e resolvendo muitos dos problemas convencionais com sinistros de automóveis e residências no Reino Unido. 

É necessário construir sistemas integrados 

O portal ainda alega que as seguradoras não estão preparadas para incorporar diversos parceiros ou capacitá-los para alcançarem o sucesso, e que a verdadeira revolução nos sinistros seria impulsionada por uma centralidade no cliente. Além disso, a maioria dos serviços de integração requer uma mudança significativa na maneira como os dados dos clientes fluem e na capacidade de agir com base nesse entendimento. Para mudar esse cenário, as seguradoras precisam estabelecer uma base sólida, adquirir competências em experiência digital, buscando explorar o potencial do ecossistema de inovação em seguros. Seus mercados não podem mais se apoiar exclusivamente em sistemas legados centrados em políticas. É fundamental construir em torno do cliente, com dados fluidos e facilmente integráveis, visando melhorar a experiência e a eficiência. Este é o ecossistema ao qual as seguradoras do futuro devem se dedicar.

Abordagem intersetorial proporciona vantagens

Os ecossistemas, enquanto tendência abrangente nos seguros, cada vez mais têm se tornado comuns. Pensando na melhor maneira de colocar em prática o pensamento ecossistêmico e aproveitando o poder da colaboração intersetorial, uma insurtech, através da estratégia de bolsa de seguros, conecta seguradoras, distribuidores e clientes para tornar mais fácil e eficiente a compra e venda de produtos de seguros e proteção.

“Nossa visão é conectar as pessoas com mais maneiras de proteger as coisas que elas valorizam. Alcançamos escala internacional através de parcerias com mais de 700 parceiros de distribuição e mais de 230 seguradoras em todo o mundo. Nosso sucesso foi impulsionado por nossos relacionamentos e colaborações com algumas das empresas mais interessantes e revolucionárias do mundo” – disse Rob Schimek, CEO da insurtech.  A lacuna mundial de cobertura de seguros alcançou um pico de US$1,42 trilhão, refletindo uma vasta gama de necessidades não satisfeitas dos clientes. O executivo ainda afirmou que muitos percebem o seguro como algo complexo, dispendioso e inconveniente, o que leva a uma confiança reduzida por parte dos clientes, por isso, a meta da empresa é estabelecer e simplificar um ecossistema que atenda de forma mais eficaz às necessidades específicas de seguro e proteção dos clientes em todo o mundo. Com isso, é perceptível que a cooperação no ecossistema de seguros pode promover soluções inovadoras e aquecer o mercado.

Ecossistema tecnológico na promoção de uma melhor experiência para os clientes

Um ecossistema tecnológico emergente, composto por várias tecnologias interligadas e interdependentes, vem ganhando força para satisfazer as necessidades dos clientes. “Por exemplo, tecnologias emergentes como a inteligência artificial e, mais especificamente, as tecnologias de visão computacional podem satisfazer as necessidades dos transportadores (avaliando as circunstâncias do acidente e a extensão dos danos) e dos reparadores de veículos (diagnósticos para reparar o carro danificado).” –  comentou o analista Indranil Bandyopadhyay. Ele pontuou também que, ao participar da Conferência CCC NXT, a atmosfera colaborativa do local o impressionou, onde diversos canais do setor automotivo se uniram para discutir como oferecer uma excelente experiência ao cliente, especialmente ao lidar com sinistros de veículos. Segundo ele, o valor de tal ecossistema e da gestão bem-sucedida do ecossistema na promoção de soluções inovadoras, deve ser centrado no cliente. “Diante dos meus olhos, pude ver uma ilustração perfeita da gestão de ecossistemas em funcionamento e do valor que ela oferece” – refletiu.

Plataformas baseadas em nuvem facilitam a interação

Um exemplo da utilização da tecnologia na otimização do ecossistema segurador são as plataformas baseadas em nuvem. Muitas seguradoras estão utilizando a computação em nuvem para gerenciar sinistros e outras transações externas, facilitando a interação entre seguradora, cliente, avaliador e reparador. Na perspectiva do cliente, o uso da computação em nuvem resulta em experiências e serviços mais eficientes e rápidos ao interagir com a seguradora.

Integrar processos é um caminho interessante para beneficiar os clientes

Ao integrar tecnologias de ponta, com uma abordagem centrada no cliente, as seguradoras podem criar uma experiência de seguro mais efetiva e disruptiva. Essa jornada, no entanto, requer uma mudança profunda, abandonando os modelos tradicionais centrados em políticas e adotando uma mentalidade ágil e orientada para o cliente. Além disso, uma colaboração estreita entre sistemas e setores pode elevar operações, especialmente no que diz respeito aos sinistros, beneficiando consequentemente os clientes. 

Sendo assim, integrar processos é uma excelente estratégia de negócios, já que, uma vez que as seguradoras unem forças para criar um ecossistema mais integrado e colaborativo,elas conseguem estruturar um sistema que funcione a serviço do cliente, ao mesmo tempo que é benéfico para a qualidade dos processos internos das seguradoras.

Postado em
18/4/2024
 na categoria
Tecnologia

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