mercado de seguros se expandiu consideravelmente nesses últimos 2 anos por conta da pandemia de Covid-19. Afinal, os hábitos mudaram radicalmente e um número muito maior de pessoas passou a pensar sobre o que é estar protegido e proteger aqueles que ama. Por isso, a arrecadação do mercado de seguros de pessoas cresceu 12,72% em 2021. Em termos de valores, foram R$51,17 bilhões em prêmios.
A expansão é ainda maior em 2022
Nos primeiros quatro primeiros meses de 2022 o setor cresceu 16,5% em comparação com o mesmo período do ano passado (sem considerar o ramo de Saúde e DPVAT). Somente em abril, o mercado apresentou expansão de 20,3%.
Solidez do crescimento do setor reforça expectativa
O diretor-presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, declarou, sobre a elevada expansão do setor em abril, na edição 74 do documento Conjuntura, divulgado pela instituição: “Os dados de abril demonstram a solidez do crescimento do setor e reforçam as expectativas da CNseg de que 2022 será um ano muito positivo para o ramo de seguros no Brasil”.
Crescimento de seguros de Riscos de Engenharia foi fenomenal
A publicação reforça ainda que a expansão do setor nos primeiros quatro meses do ano tem sido sustentada, de um lado, pelo bom desempenho de ramos de grande participação no mercado, como o de Automóveis (26%) e Seguro Rural (35,7%); e, de outro, pelo forte crescimento de seguros de Grandes Riscos (50,8%) e Riscos de Engenharia (91,2%).
Ampliação do mercado favorece aumento do número de corretores
De acordo com a Fenacor, entre janeiro de 2019 e de 2022, o número de corretores trabalhando como pessoa física cresceu 31%. Somente no Estado do Rio, nos dois anos de pandemia, o aumento foi de 10%, segundo o diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Rio e Espírito Santo, Ronaldo Vilela. Para ele, os profissionais têm sido atraídos pela ampliação do mercado, com o surgimento de produtos.
Possibilidade de trabalho remoto e autônomo foram cruciais para o aumento
Para a diretora de Ensino Técnico da Escola de Negócios e Seguros(ENS), Maria Helena Monteiro, há uma razão em destaque para o maior interesse na profissão de corretor. Para ela, com a crise econômica e maiores níveis de desemprego, as pessoas buscaram fontes de renda em que pudessem trabalhar como autônomos. Ela disse: “Muita gente considerou trabalhar por conta própria. Houve a entrada de muitas mulheres porque a profissão é bastante flexível. Com as escolas e creches fechadas, como corretoras, elas podem fazer os próprios horários”.
A tecnologia também colaborou
A tecnologia também ajudou no impulsionamento. A ENS, que tinha seu curso essencialmente presencial, passou a oferecer educação à distância, atendendo mais de 1.000 municípios no país, dando oportunidade de qualificação a quem antes não tinha acesso.
Panorama favorável ao ingresso de novos corretores
Pelos números apresentados já é possível concluir que o mercado de seguros é bastante favorável para a profissão de corretor e que as oportunidades só tendem a crescer com tantos investimentos de seguradoras e insurtechs.
Assim, com o crescimento exponencial do setor devido às necessidades que surgem com o passar dos anos e abrem novos nichos, novas tecnologias para facilitar a cadeia de processos e variados tipos de seguros, as oportunidades para ingresso de novos corretores só tendem a aumentar. Sabendo, ainda, que o corretor é o melhor canal de vendas do mercado segurador, os benefícios da oferta de oportunidades são múltiplos: para o corretores, para as seguradoras ou insurtechs, para os segurados e para o desenvolvimento econômico e social do país.