o Brasil, apenas 17% da população tem seguro de vida e 8% investem em previdência privada, enquanto a dependência do INSS ainda domina os planos de aposentadoria de 36,6% dos brasileiros, segundo pesquisa encomendada ao Datafolha pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Em um cenário que desafia a construção de uma vida financeira mais protegida e longeva, o 5º episódio da segunda temporada - e o último do ano - do IcatuCast – Corretor que Inspira, videocast da Icatu Seguros dedicado aos corretores, tem como tema “Proteção Completa: por que Seguro de Vida e Previdência devem andar de mãos dadas?".
O episódio, lançado em 23 de dezembro, traz discussões sobre o conceito de proteção financeira integrada, com a participação de importantes executivos da companhia: Luciano Soares, CEO; Henrique Diniz, Diretor de Produtos de Previdência; e Luciana Bastos, Diretora de Produtos de Vida. O objetivo do programa é fortalecer o papel do corretor na conscientização sobre planejamento e proteção financeira, em especial diante das projeções de longevidade, que apontam um aumento na expectativa de vida para 81 anos em 2050.
“Temos uma população que está envelhecendo e que vai aumentar a demanda por proteção. E o corretor tem um papel superimportante de sensibilizar o cliente final do que está acontecendo para evitar que ele seja surpreendido lá na frente", comentou Luciano Soares, CEO da Icatu Seguros. ”Apesar de o número de 17% parecer ruim, a gente tem que olhar para ele com outros olhos, como uma oportunidade. Tanto seguradores quanto corretores têm uma oportunidade muito grande de agregar valor e aumentar a capacidade de proteção da sociedade. É uma discussão sobre qualidade de vida: não basta apenas viver mais, mas como você vai viver", completou
Com as novas projeções, segundo Henrique Diniz, os impactos para a previdência serão expressivos e alerta os corretores sobre as oportunidades. "Quando a gente fala de proteção, estamos falando da proteção do padrão de vida das pessoas, da capacidade de usufruir bem do que elas produziram e acumularam ao longo da vida, diversificando os instrumentos. O corretor deve ter a sensibilidade de incentivar os clientes a acumularem cada vez mais cedo", disse. “A previdência privada tem uma capacidade de gerar uma reserva relevante para que o cliente consiga usufruir do valor acumulado com mais qualidade de vida e mantendo o poder de compra e os gastos com saúde no futuro [...] Previdência privada gera valor no longo prazo e quando estamos falando de longevidade estamos falando disso", explicou.
Para Luciana Bastos, a democratização no acesso e a compreensão do conceito de proteção completa tem evoluído, mas ainda tem um caminho a ser percorrido.
“Desde os anos 2000 vemos as pessoas pensando em proteger as pessoas, os entes queridos. Sai de um pensamento de proteger bem ou patrimônio para proteger pessoas. Não são excludentes, você pode inserir estas demandas dentro de uma agenda de proteção completa", explicou. “É interessante para o corretor mapear quais são estes gatilhos emocionais que as pessoas vivem, porque não temos necessariamente uma vida linear de fazer faculdade, casar, comprar casa própria, ter filhos [...] A gente tem aprendido muito aqui na Icatu que o seguro de vida não é vendido, ele é comprado. A partir do momento que o corretor entende o conceito disso, fica fácil, porque uma pessoa vai indicar para a outra", ressaltou.
Segundo Luciano Soares, CEO da Icatu Seguros, não pensar na proteção completa é negligenciar o próprio planejamento financeiro. “Quando a gente fala de proteção não é exclusivamente seguro de vida ou previdência. São produtos complementares. Cada um tende a ter mais utilidade em um momento da vida, só que a vida tem o imponderável. Quando você diversifica instrumentos, você mitiga a questão do imponderável [...] Não dá para achar que está protegido tendo apenas um instrumento. Por isso, é importante o corretor identificar o momento de vida para calibrar os produtos, que vai variar de pessoa para pessoa. Todo mundo precisa de proteção", concluiu.