empresa Ericsson lançou um aparelho celular em 1956, mas ele não era considerado portátil porque tinha que ficar no carro, já que pesava 40 kg. Somente 17 anos depois, o primeiro celular portátil do mundo foi lançado pela Motorola em 3 de abril de 1973. O aparelho tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesava 1 kg e tinha uma bateria que durava 20 minutos.
Aparelho multifuncional
Na época do lançamento, se alguém dissesse que, décadas após, aquele “tijolão” _ modo como os celulares antigos são popularmente chamados _ se transformaria em um dispositivo eletrônico que serve para quase todas as tarefas cotidianas dos indivíduos do século 21, ninguém acreditaria.
Pode parecer exagero, mas em quase todas as tarefas rotineiras, o celular está envolvido. Ele funciona, dentre tantas outras coisas, como:
- Despertador;
- Jornal;
- Agenda;
- Calculadora;
- Mapa;
- Televisão;
- Lanterna;
- Banco;
- Meio de Trabalho (para profissões como a de motorista de aplicativo e entregadores, por exemplo);
- Canal de interação social.
O Brasil possui mais aparelhos celulares que pessoas
Segundo levantamento do Centro de Informação de Tecnologia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVCia), são 242 milhões de dispositivos diante de uma população de 212,7 milhões de pessoas, de acordo com estimativa do IBGE.
Quase um terço do dia é ocupado pelo smartphone
Com essa quantidade de smartphones vendidos e com tantas funções disponibilizadas por eles, os brasileiros passam uma média de quase cinco horas e meia por dia na frente da tela dos smartphones, de acordo com o App Anie, especializada em análise de mercado.
Levando-se em conta que o dia tem 24 horas e que a média de tempo acordado é de 16 horas, os brasileiros passam quase um terço do período em que estão acordados no celular.
Explosão de roubos e furtos
De acordo com o ISP (Instituto de Segurança Pública), um celular é tirado de seu dono a cada 12 minutos no estado do Rio de Janeiro. Foram registrados 13.796 furtos de aparelhos no primeiro semestre, um aumento de 135,3% em relação a 2021.
Um smartphone é roubado a cada três minutos
No estado de São Paulo, o próprio governo informa que um smartphone é roubado a cada três minutos. De janeiro a maio deste ano, o número de roubos de aparelhos cresceu 815%.
Aumento de 80% na procura por seguro
Com a escalada do aumento dos roubos e furtos de celulares, muitas pessoas estão recorrendo ao seguro para smartphones. Por conta disso, só neste ano, houve aumento de até 80% nas vendas deste produto em todo o país.
Coberturas variadas e parceria para proteger consumidores
Algumas seguradoras já estão atentas para esse crescimento da fatia de mercado de seguros para celulares. A Axa, por exemplo, oferece coberturas contra roubo, subtração com arrombamento, quebra acidental, dentre outros. Além disso, a Axa também fechou um contrato com a loja varejista C&A e passou a administrar os seguros de garantia estendida para celulares e tablets. Com a consultoria da FFC Serviços Financeiros, empresa especializada no desenvolvimento de serviços no varejo, a parceria consegue viabilizar proteção para os consumidores das mais de 330 lojas distribuídas pelo Brasil.
Roubo do celular expõe usuário a risco cibernético
Além do perigo do perigo do roubo ou furto do aparelho celular em si, os usuários de smartphones também estão expostos aos riscos dos cibercrimes, já que o roubo do aparelho celular pode ser uma porta de entrada para invasão de contas, de cartões, de mídias sociais e todos os demais dados pessoais do usuário. Os criminosos perceberam que o telefone celular é uma "janela" para a vida digital das pessoas: os dispositivos não apenas carregam os apps mais usados como também são peça fundamental para a confirmação de operações financeiras.
É pelo celular que o consumidor recebe mensagens SMS, e-mails e avisos de confirmação que costumam dar acesso a serviços e transações.
Proteção contra cibercrimes
Com tantas potenciais ameaças ao mundo virtual, a Europ Assistance Brasil (EABR) desenvolveu um produto chamado ‘Proteção Digital”, uma solução inovadora que atende à crescente preocupação do consumidor, especialmente aquele que faz compras pela internet. Por meio de uma plataforma, o serviço promove ações preventivas contra roubos online através de softwares que podem ser instalados em diferentes equipamentos como computadores, tablets e smartphones, ocupando lacunas deixadas pelos antivírus tradicionais. Entre as tecnologias oferecidas estão serviços de criptografia de dados durante a navegação, o monitoramento de dados pessoais, o envio de alertas de possíveis riscos para o roubo de dados, além de uma helpline (central de atendimento para ajuda e tomada de medidas, em caso de identidade comprometida) com orientações aos usuários.
Cobertura para aplicativo bancário
A Bradesco Seguros foi a primeira a oferecer cobertura para aplicativo bancário, em outubro de 2021. Desde a sua criação, já foram vendidas mais de 11 mil apólices. “A criação do produto aconteceu em um momento oportuno e necessário, em que capitais brasileiras registram aumento no número de roubos de celulares e sequestros-relâmpagos para roubo com PIX”, afirmou Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Seguros. A modalidade do banco é segmentada de acordo com o perfil correntista e varia entre R$8,99 e 15,99 ao mês, e sua cobertura pode ser acionada até duas vezes em um período de 12 meses.
Cobertura para aplicativo bancário
A Bradesco Seguros foi a primeira a oferecer cobertura para aplicativo bancário, em outubro de 2021. Desde a sua criação, já foram vendidas mais de 11 mil apólices. “A criação do produto aconteceu em um momento oportuno e necessário, em que capitais brasileiras registram aumento no número de roubos de celulares e sequestros-relâmpagos para roubo com PIX”, afirmou Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Seguros. A modalidade do banco é segmentada de acordo com o perfil correntista e varia entre R$8,99 e 15,99 ao mês, e sua cobertura pode ser acionada até duas vezes em um período de 12 meses.
É um leque de possibilidades
Dado o leque de possibilidades aberto pelo aumento das vendas de smartphones e dos riscos físicos e cibernéticos aos quais estão sujeitos os usuários desses dispositivos, há potencialidades ainda não exploradas no setor de seguros que podem levar a um crescimento ainda maior do mercado de seguros para celulares.