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uando a história da existência humana é analisada, há um ponto de convergência conceitual entre todos os momentos que impulsionam o florescimento do progresso: esse ponto é a inovação. É fato que cada época da humanidade foi definida por uma inovação que mudou o curso da história. Da descoberta do fogo, passando pela invenção da eletricidade, do automóvel, do computador e chegando até a modernidade com a invenção dos smartphones, os seres humanos buscam moldar sua realidade para não permanecerem em situações desconfortáveis. Essa é a mola propulsora do desenvolvimento.

Conformismo não transforma realidades, fatos nem pessoas

Sabendo que a evolução é decorrente da necessidade de os indivíduos vivenciarem mais do que aquilo que experimentam no momento presente e que é justamente essa a característica responsável pela evolução da sociedade ao longo dos séculos, é factível concluir que o conformismo às formas ultrapassadas de realizar coisas –  seja na vida ou nos negócios –  não transforma realidades, fatos nem pessoas. A consequência disso é a involução, o declínio de resultados nas ações.

Desafios impuseram transformações na indústria de seguros 

Portanto, já que “Tudo muda o tempo todo no mundo”, como diz uma estrofe da famosa música “Como uma onda” do cantor Lulu Santos, é preciso dar passos em relação às mudanças, não afastá-las. Nos negócios e especialmente no ramo segurador, não poderia haver conceito mais legítimo que esse. Antes considerada relativamente previsível, a  indústria seguradora mudou permanentemente face aos riscos emergentes e às exposições em evolução. O aumento das ameaças à cibersegurança, as instabilidades sociais e políticas, as rápidas mudanças na regulamentação e a crescente ansiedade do consumidor moderno por novos produtos, serviços e formas de abordagem são alguns dos desafios que impuseram essas transformações.

Mudou a maneira como os como os clientes consomem

Como parte do pacote de transformações estruturais do setor,  as macrotendências relacionadas com a pandemia, as alterações climáticas, a  sustentabilidade e um  futuro digital prioritário mudaram a forma como os clientes individuais e empresariais escolhem, comprometem-se e interagem com as suas seguradoras.

Corretores precisam se ajustar aos novos tempos

À semelhança de outros setores que enfrentam as consequências de uma revolução disruptiva causada por mudanças significativas nos padrões de consumo da sociedade, impulsionadas e aceleradas pelo progresso tecnológico, os corretores de seguros precisam se ajustar. O avanço tecnológico não representa, de modo algum, uma ameaça à existência dos corretores de seguros, mas sim requer deles uma adaptação proativa.

IA oferece insights com base em dados, simplifica processos e automatiza tarefas 

Dentre as diversas tecnologias disponíveis para o corretor utilizar a seu favor, é importante destacar a IA (Inteligência Artificial) porque atualmente a IA está em tudo. Para os corretores, a IA oferece insights com base em dados, simplifica os processos operacionais e automatiza as tarefas rotineiras. Ao incorporar essas ferramentas e plataformas digitais, os corretores podem ganhar uma vantagem competitiva, melhorar a eficiência de atendimento ao cliente e reduzir os riscos. 

Dominar a IA para otimizar produtividade e criar conexões com clientes

A estratégia de uso da IA pelos corretores deve estar em dominar essa tecnologia para otimizar a produtividade e liberá-los das tarefas que consomem tempo, permitindo que eles concentrem seus esforços nas áreas onde podem realmente fazer a diferença - criando conexões significativas com os clientes e oferecendo um serviço personalizado que supere as expectativas. 

Tecnologia não é inimiga, é instrumento de inovação e produtividade

Ainda que haja uma preocupação dos corretores de que a tecnologia pode substituí-los, não há o que temer para aqueles que se atualizarem. A tecnologia é uma aliada, um instrumento de inovação e produtividade que pode ajudar os corretores a prosperar em um setor que está passando por mudanças aceleradas. Além disso, os clientes não são especialistas em todas as opções de cobertura disponíveis e vão sempre buscar a orientação de um especialista, que é o corretor. Mesmo que algumas ferramentas de inteligência artificial possam pesquisar na internet e organizar informações para responder a consultas, a aquisição de seguros envolve um relacionamento de confiança estabelecido. Os consumidores confiam que seu corretor é a pessoa mais qualificada para aconselhá-los sobre seus riscos potenciais e garantir a cobertura adequada às suas necessidades. Essa confiança não pode ser facilmente transferida para uma máquina artificial, especialmente quando se consideram as nuances necessárias para prestar um atendimento personalizado e adequado ao cliente. 

É preciso incorporar inovações tecnológicas como ferramentas essenciais da função

De acordo com a McKinsey, “a IA e suas tecnologias relacionadas terão um impacto sísmico em todos os aspectos da indústria de seguros”. Portanto, à medida que a tecnologia continua a evoluir rapidamente, é preciso que os corretores acompanhem esse ritmo, para que não percam a competitividade diante dos que abraçam essas mudanças tecnológicas e se adaptam. A expectativa do uso da IA é que ocorra uma sinergia entre a rapidez e a conveniência proporcionadas pela automação e digitalização, e a habilidade do corretor em desempenhar o papel de um consultor, contribuindo para o êxito da venda e para a satisfação do cliente com a compra. Para que este cenário se materialize, é fundamental que esses profissionais se ajustem aos avanços atuais, incorporando as inovações tecnológicas como ferramentas essenciais no exercício de suas funções. Como disse o famoso físico Albert Einstein: “A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio, você deve continuar se movendo."

Postado em
19/3/2024
 na categoria
Tecnologia

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