Escola de Negócios e Seguros (ENS), em mais uma ação que reforça seu compromisso de apostar em programas inovadores de desenvolvimento profissional, está lançando a Certificação de Aceleração Digital para Corretores de Seguros. O curso conta com uma programação vasta e prática combinando o que existe de mais atual, com exemplos práticos, estudos de caso e ênfase na aplicabilidade imediata do conteúdo no dia a dia do corretor. 

Procura pelo curso superou as expectativas

Com início previsto para 7 de março, o curso está tendo procura superior à esperada e a ENS já se programa para abrir uma nova turma no próximo semestre. De acordo com a Escola, a alta demanda era esperada porque o curso está suprindo uma necessidade de mercado. Ainda assim, a adesão conseguiu surpreender as expectativas.
Para falar sobre os detalhes da nova iniciativa, Diego Rocha, coordenador do curso e Head de Parcerias na Simple2u, startup de seguros digitais do grupo MAG, concedeu entrevista exclusiva à Insurtalks.

‍Confira abaixo os insights da entrevista:

Insurtalks: Como funciona a metodologia de ensino do curso?

Diego Rocha: o curso é dividido em módulos:

1º módulo: O módulo inicial será mais teoria para nivelar os corretores de seguros com os conceitos atuais: o que é transformação digital, Indústria 4.0, Perfil do novo cliente de Seguros, Automação e CRM para otimizar negócios e todas essas terminologias. Esse módulo é um pouco mais curto porque o sentido do curso é a prática.

2º módulo: Esse módulo vai tratar da modelagem B2B e B2B2C, ou seja, vai tratar de assuntos como: comunicação e marketing digital, funil de Vendas e leads, SEO e mídias digitais B2C & CAC - Custo de Aquisição de Clientes, google Ads e metaverso, por exemplo. Esses dois primeiros módulos são para familiarizar o corretor.

Módulo Independente: Nessa etapa, serão trabalhados os aspectos legais e jurídicos porque o corretor precisa saber que não é possível embutir um seguro sem olhar a Lei do Consumidor, o LGPD, sem olhar os riscos cibernéticos. Então, nós temos um módulo jurídico mais denso. Nesse módulo, vamos falar também de sandbox regulatório e das novas iniciativas da Susep para inovação no mercado de seguros.

3º módulo: O terceiro e último módulo será de casos práticos: Primeiro, com as empresas do sandbox regulatório, as insurtechs. Será abordado o que essas empresas estão fazendo, quais são suas parceiras, etc. Nós vamos contar, na prática, como funcionam essas parcerias. Vamos contar alguns cases dessas insurtechs para trazer luz para os corretores. Vamos avançar também nos conceitos práticos das mídias sociais.

Insurtalks:  Serão abordados assuntos como geração de Leads e Google Ads, que são habilidades muito cobiçadas pelos corretores de seguros. Quais são os diferenciais que a ENS trouxe em relação aos cursos tradicionais de Marketing Digital?

Diego Rocha: O grande diferencial é o perfil dos profissionais selecionados. Todos os professores do curso, além de serem profissionais de Marketing, são profissionais de seguradoras. É difícil achar profissionais com esses perfis. É uma grande vantagem. O outro diferencial é que nós não vamos falar de teorias de Marketing no sentido acadêmico, aqui a gente vai falar da prática em seguros. Nós vamos aplicar as técnicas de Marketing já voltadas para o corretor de seguros.

Insurtalks: O curso pode ser feito por corretores que sejam completamente leigos em relação à tecnologia ou há necessidade de ter algum tipo de conhecimento prévio?

‍Diego Rocha: Nesse ambiente digital, os corretores precisam ser oxigenados. Tanto o corretor que entende muito de seguros é muito bem-vindo porque essa parte técnica aliada às novas tendências vão ser os geradores de parcerias e etc., quanto os corretores que não têm tanta vivência. Eles estão começando, tiraram a Susep agora, estão vindo com a cabeça muito fresca. Então, é interessante porque dali podem surgir muitas ideias boas. Dessa forma, tanto os empreendedores que querem embarcar nesse mercado quanto os mais antigos têm seu valor e o curso será aderente a esses perfis.

Insurtalks: Como o curso pode agregar no relacionamento dos corretores de seguros com os seus clientes?

‍Diego Rocha: São dois tipos de clientes: o cliente de fato e, indo para o lado da parceria, os clientes são os diretores, os Heads, os CEOs. No modelo B2C, o corretor vai aprender a ter uma comunicação bem assertiva, estruturada e técnica para o ambiente dele. Já no modelo B2B, no qual o cliente do corretor será os tomadores de decisão das varejistas, das empresas digitais e das seguradoras, o corretor vai precisar se tornar uma autoridade no assunto para que esses tomadores de decisão o escutem. O curso vai fornecer as técnicas para que o corretor trilhe seu caminho de acordo com a metodologia específica para esses dois perfis de cliente ensinada no curso.

Insurtalks: Um assunto que ainda preocupa bastante os corretores é: que novo lugar é esse que ele ocupa nessa nova dinâmica tecnológica do mercado de seguros. E, no curso, há uma temática relacionada ao Papel do Corretor na venda digital de seguros. Em linhas gerais, qual você acha que é o papel que o corretor desempenha no novo cenário digitalizado de vendas?

Diego Rocha: Antes, era difícil consumir seguros. Hoje, é fácil. O difícil é mostrar para as pessoas que ficou fácil. Então, o papel do corretor nesse cenário é, em vez de ele ser o facilitador apenas da venda, ele tem que subir uma camada. Ele tem que ser o facilitador na distribuição. Com sua expertise, ele tem que ser um facilitador para escalar o seguro. Ele tem que mostrar para as pessoas, através de outras jornadas, que ficou fácil consumir seguros. 

“O objetivo é que o corretor saiba que pode ser um diferencial na vida dos brasileiros”

‍Rocha finaliza a entrevista falando sobre a função social do corretor de seguros. Ele diz que a sua missão é aumentar o número de brasileiros protegidos e acrescenta: “O que a gente espera é que os corretores se atentem para isso e se tornem autoridade, usem as metodologias corretas para que mais pessoas no Brasil tenham seguros. O objetivo é que o corretor saiba que pode ser um diferencial na vida dos brasileiros”.

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