A

cidentes e suas consequências

Acidentes em parques de diversões têm gerado preocupações crescentes sobre segurança e a responsabilidade das empresas em prevenir tragédias. Um exemplo marcante foi o caso do Mirabilandia, em Pernambuco, que anunciou o encerramento de suas atividades em 2025, dez meses depois de um acidente trágico em 2023. Na ocasião, uma professora foi arremessada de um brinquedo devido ao rompimento de uma corda de sustentação, vindo a falecer meses depois. Outro caso recente ocorreu em Salvador, onde um jovem de 20 anos teve o braço amputado em um brinquedo, enquanto sua irmã sofreu ferimentos leves. Esses episódios, além de expor falhas graves de segurança, despertam a necessidade urgente de adoção de seguros específicos para parques de diversões e tecnologias preventivas.

Displicência na segurança: um erro fatal

A tragédia no Mirabilandia expôs a falta de manutenção adequada e a ausência de inspeções regulares. A negligência em seguir protocolos de segurança não apenas coloca em risco a vida dos visitantes, mas também compromete a reputação e a viabilidade financeira das empresas responsáveis. A falta de medidas de segurança rigorosas tedores. Para os consumidores, resulta em acidentes que podem ser fatais. Para as empresas, além de processos judiciais e multas, há a perda de confiança do público, o que pode levar ao fechamento definitivo, como ocorreu com o Mirabilandia.

Tecnologias de segurança

O uso de tecnologias avançadas é fundamental para prevenir acidentes em parques de diversão e garantir a segurança de visitantes e funcionários. Sistemas como inteligência artificial podem monitorar as condições das atrações em tempo real, identificando falhas antes que se tornem críticas. Já os sistemas de videomonitoramento são essenciais para a supervisão das operações, permitindo a rápida detecção de problemas, resposta imediata a emergências e inibição de atividades ilegais, como vandalismo ou invasões. Além disso, a automação pneumática se destaca por aumentar a segurança e eficiência das atrações, especialmente nas mais complexas, como montanhas-russas. Esse sistema utiliza válvulas de segurança para evitar danos por pressão excessiva, reduzindo riscos de acidentes por falhas mecânicas ou erros humanos. Outra vantagem é a facilidade de manutenção, minimizando o tempo de inatividade e garantindo o funcionamento contínuo do parque. Com essas soluções, os parques podem oferecer experiências de qualidade enquanto priorizam a segurança e a confiança de todos.

Tecnologias utilizadas em seguros podem prevenir acidentes em parques

A tecnologia no setor de seguros oferece ferramentas eficazes para prevenir acidentes em parques de diversões, complementando a gestão de riscos e incentivando práticas mais seguras. São elas:

  • Avaliação e personalização: A análise de dados e o uso de Big Data permitem identificar padrões de risco, possibilitando uma avaliação detalhada e a recomendação de medidas preventivas. Com inteligência artificial, seguradoras podem criar apólices personalizadas que incentivam os parques a manter altos padrões de segurança.
  • Monitoramento em tempo real: Sensores IoT garantem a supervisão contínua das atrações, auxiliando na manutenção preditiva e alertando sobre problemas potenciais, permitindo respostas rápidas.
  • Incentivos e treinamento: Parques que investem em tecnologias de ponta podem ser beneficiados com prêmios de seguro mais baixos, enquanto simulações de realidade virtual preparam melhor os funcionários para lidar com emergências.
  • Apoio pós-incidente: Plataformas digitais facilitam a comunicação e agilizam a resposta em caso de acidentes, fortalecendo a relação entre seguradoras e parques.

Segurança é a base para a sustentação de qualquer insituição

O fechamento de um parque de diversões devido a um acidente fatal expõe as consequências devastadoras da negligência com a segurança. Mais do que um impacto emocional para as vítimas e suas famílias, essa falha representa um dano irreparável para a confiança dos consumidores e a reputação da empresa, culminando no fim de suas atividades. Esse cenário reforça a necessidade de elevar os padrões de segurança nos parques, aliando a manutenção rigorosa a tecnologias preventivas. O seguro, por sua vez, não se limita a cobrir danos, mas se adapta a essas novas exigências, oferecendo soluções que vão desde a avaliação de riscos com Big Data até a supervisão em tempo real com IoT.

A lição que fica é clara: segurança não é opcional. Parques de diversões que priorizam a proteção de seus visitantes e implementam inovações em parceria com seguradoras constroem ambientes mais seguros e garantem a continuidade de suas operações, evitando que a diversão tenha um custo alto demais para ser pago.

Postado em
20/12/2024
 na categoria
Inovação

Mais sobre a categoria

Inovação

VER TUDO