nfluenciador utiliza dados infantis para compra de hormônios
Um influenciador fitness utilizou informações de menores para adquirir hormônios de crescimento a preços reduzidos. O influenciador, de 47 anos, além de ser investigado pelo uso de dados indevidos, é réu por tráfico de drogas e crimes relacionados. Conforme relatório da Polícia Federal (PF) obtido pela CNN, ele empregou os nomes de crianças na tentativa de obter receitas médicas e descontos para a compra de Norditropin, popularmente conhecido como "GH". Esse hormônio é amplamente utilizado no meio fitness e no fisiculturismo para o aumento da massa muscular. Dito isso, a utilização inadequada de dados pessoais, evidenciada pelo caso do influenciador, ressalta a extrema gravidade dessa prática. Ao empregar informações de maneira ilegal, o indivíduo não apenas está violando a privacidade dos menores vulneráveis, mas também comprometendo a integridade ética ao manipular receitas médicas.
Importância da regulamentação na proteção de dados
Com cada vez mais empresas e serviços adeptos ao digital, a responsabilidade na utilização dos dados do usuário torna-se extremamente importante, e obriga entidades a cumprirem legalmente normas de regulamentação de uso desses dados. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), promulgada no Brasil, representa um marco significativo na regulamentação e proteção da privacidade dos cidadãos em um mundo cada vez mais digital. Entre os principais pontos da LGPD, destaca-se o princípio da transparência, que exige que as organizações informem de maneira clara e acessível sobre como os dados serão utilizados. Além disso, a legislação confere aos titulares dos dados o direito de acesso, correção, exclusão e portabilidade de suas informações pessoais, fortalecendo o controle individual sobre os dados.
Casos de vazamento de dados indicam a necessidade do Seguro Cyber
O número de dados vazados já soma mais de 26 bilhões em todo o mundo, o correspondente a 12 terabytes de informações pessoais, ou 78 milhões de páginas de documentos em PDF. O MOAB, ou "mãe de todos os vazamentos" (traduzido do inglês), é considerado o maior vazamento de dados pessoais já registrado. O MOAB impactou plataformas e corporações de grande porte, incluindo o X (antigo Twitter), Canva, Linkedin, Deezer, Wattpad, Badoo e Adobe. Com o digital dominando as atividades empresariais, abre-se espaço para a entrada do Seguro Cyber no intuito de garantir a segurança necessária nas práticas online. A necessidade do seguro nasce da obrigatoriedade imposta pela legislação, além da frequente ameaça de ataques cibernéticos que empresas e usuários têm enfrentado. O valor aproximado da média de custo das violações é de USD 435 milhões, de acordo com relatório da IBM. “Essa realidade torna o seguro cibernético um elemento crítico na estratégia de gerenciamento de riscos das empresas. Não apenas por ser uma resposta aos riscos iminentes, mas também por ser uma exigência crescente em um ambiente de negócios cada vez mais regulamentado e dependente de dados digitais” – reflete o tiinside.
Coberturas de Seguro Cibernético
Uma seguradora que atua na América Latina finalizou uma rodada pre-seed com total de R$7 milhões, aproveitando o aumento do interesse das pessoas em proteção contra ataques de hackers. A empresa planeja expandir suas equipes e investir em pesquisa para simplificar a proteção digital de PMEs e famílias na América Latina, buscando oferecer soluções mensais que incluem assistência, monitoramento de segurança, gerenciamento de riscos cibernéticos e resposta automatizada a incidentes, além de indenizações financeiras. A assinatura de proteção digital inclui, além de coberturas para vazamento de dados, multas da LGPD, roubo de identidade digital e outros incidentes. Além disso, oferece Help Desk para questões tecnológicas diárias, antivírus gratuito para todos os dispositivos do assinante e monitoramento de vulnerabilidades em websites e dispositivos.
Seguro Cyber se propõe a compensar o segurado diante de qualquer ataque que exponha os dados
O seguro cyber também tem o objetivo de proteger os usuários que podem estar sujeitos a possíveis ataques e ameaças, se propondo a compensar o segurado diante de qualquer ataque que exponha os dados, abrangendo informações pessoais, corporativas, de funcionários e clientes. Isso se configura como uma medida preventiva, reconhecendo que, apesar das expectativas em torno das defesas digitais, existem vulnerabilidades que podem resultar em danos prejudiciais. Dessa forma, assegura que, caso ocorram tais incidentes, os prejuízos financeiros e à reputação do usuário ou da organização sejam reduzidos.
O Seguro Cibernético é um alicerce para mitigar a ação de malfeitores
Além de oferecer uma camada de proteção contra prejuízos monetários, os seguros cibernéticos incentivam organizações e profissionais a implementarem medidas robustas de segurança de dados. Seja um dano causado a indivíduos vulneráveis, como é o caso da utilização de dados infantis pelo influenciador citado, ou os malefícios causados às próprias empresas e funcionários. Em uma terra exposta como a internet, é importante ressaltar a conscientização sobre a necessidade de investir em infraestruturas de segurança e as apólices que resguardam contra possíveis danos financeiros e/ou de caráter ético, mitigando ações criminosas. Neste âmbito interconectado e digitalizado, torna-se imprescindível preservar a integridade e a confiança no ecossistema digital. A conscientização e a ação proativa são as bases para enfrentar os desafios emergentes da cibersegurança, assegurando um ambiente online mais seguro e protegido para todos. Portanto, a consideração de seguros adequados não deve ser negligenciada, pois essas políticas não apenas mitigam os riscos financeiros associados a violações de dados, mas também incentivam a adoção de práticas de segurança robustas.