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A chinesa é capaz de tomar decisões automaticamente

A China lançou a Manus, uma IA capaz de operar de forma totalmente independente, sem necessidade de comandos humanos. Desenvolvida para tomar decisões e executar tarefas complexas autonomamente, essa nova tecnologia se diferencia das demais IAs já consolidadas. De acordo com o portal Seu Dinheiro em uma publicação da Forbes dos EUA, o jornalista especializado em tecnologia, Craig S. Smith, afirmou: “Manus não é apenas mais um chatbot, nem meramente um mecanismo de busca aprimorado com uma roupagem futurista. É o primeiro agente de IA totalmente autônomo do mundo, um sistema que não apenas auxilia humanos – ele os substitui.”

Como a IA impulsiona a eficiência nas seguradoras

Dentro da indústria de seguros, a IA pode trazer inúmeras vantagens tanto para os processos internos dos seguros quanto para os clientes. A automação e a inteligência artificial trazem mais agilidade, redução de custos e eficiência na gestão de riscos. As novas tecnologias possibilitam análises mais detalhadas de dados, aprimorando a avaliação de veículos e imóveis. A IA também beneficia os corretores de seguros, automatizando tarefas operacionais e liberando tempo para atividades estratégicas. Com tecnologias autônomas, é possível minimizar erros, evitar perda de prazos e melhorar a organização de informações, garantindo que os processos sejam realizados com dados atualizados e em tempo real. Assim, de forma geral, para as seguradoras, esses avanços permitem decisões mais assertivas sobre precificação e subscrição, além de tornar os processos mais ágeis e econômicos, contribuindo para um setor mais eficiente, dinâmico e orientado à melhor experiência para clientes e profissionais.

A automação e a IA generativa como propulsoras da inovação

A IA generativa é apontada como motor da inovação em seguros, uma vez que a tecnologia analisa grandes volumes de dados, agiliza interações e simplifica burocracias, garantindo mais praticidade no atendimento. Diferente dos modelos tradicionais, os Chatbots e assistentes virtuais, por exemplo, proporcionam respostas rápidas e naturais, eliminando formulários complexos e menus telefônicos demorados. Esses recursos promovem velocidade operacional ao automatizar tarefas repetitivas e transformar dados não estruturados em insights estratégicos para prevenção de sinistros e melhorias no atendimento. No segmento de seguros de vida, a IA generativa facilita a compreensão de apólices, tornando o processo mais transparente e acessível, simplificando a linguagem técnica. Com a automação de processos como análise de documentos e processamento de sinistros, as empresas ganham tempo, reduzem erros e aumentam a produtividade.

O que torna a Manus diferente e como isso pode transformar o mercado?

Atualmente, inteligências artificiais como ChatGPT, Copilot e DeepSeek, necessitam de comandos humanos para funcionarem. A grande diferença da Manus é a sua autonomia, pois ela pode, além de atender a comandos e responder perguntas, tomar decisões por conta própria. Isso significa que essa IA pode analisar um problema, buscar soluções, decidir e agir sem qualquer intervenção externa. No setor de seguros, essa característica pode significar uma transformação completa na forma como apólices são gerenciadas, sinistros são processados e clientes são atendidos. A IA autônoma pode realizar tarefas como avaliação de riscos, gestão de indenizações e personalização de serviços de forma totalmente automatizada, sem a necessidade de um operador humano intermediário. 

Processamento de sinistros sem intervenção humana e regulamentação

Atualmente, as seguradoras dependem de um processo burocrático que envolve avaliação manual de documentos, análise de evidências e tomada de decisão por analistas humanos. Com a Manus, esse processo poderia ser realizado de forma autônoma e instantânea, através do cruzamento de informações e da verificação automática de evidências. Entretanto, surgem questões éticas: e se a IA cometer um erro? Quem seria responsabilizado por uma decisão incorreta que prejudique um segurado? Essas perguntas ainda não têm respostas definitivas, o que pode levantar um grande debate no setor. Por isso, à medida que novas tecnologias vão surgindo, é importante que as seguradoras estejam atentas às normas e às regulamentações vigentes.

O futuro do setor de seguros com IAs autônomas

A chegada da inteligência artificial autônoma abre espaço para um novo capítulo no setor de seguros, trazendo possibilidades que antes pareciam distantes. Com sua capacidade de operar sem intervenção humana, essa tecnologia tem o potencial de transformar a análise de riscos,  a personalização de apólices e a gestão de sinistros. Além de otimizar esses processos e reduzir custos, a IA autônoma pode elevar a experiência do cliente, oferecendo um atendimento ágil, preciso e personalizado. O desafio para a futura implementação será equilibrar inovação com regulamentação e ética, garantindo que a IA autônoma seja uma aliada segura e confiável para o ramo segurador. Portanto, conforme novas funções são adicionadas à inteligência artificial, o setor de seguros precisará se adaptar para integrar essas tecnologias de forma responsável e para se manter no cenário de inovação dentro dos limites éticos estabelecidos.

Postado em
20/3/2025
 na categoria
Tecnologia

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