Senna” lidera posição de mais assistidos na Netflix

A estreia da série “Senna” na Netflix marcou um novo capítulo na conexão entre a Fórmula 1 e o público brasileiro. Além de liderar como a produção não falada em inglês mais vista da plataforma, a trama reacendeu memórias de um ícone que transcendeu o automobilismo, trazendo à tona discussões sobre a essência do esporte, suas especificidades e como ele impacta setores como o de seguros. Segundo dados da plataforma, foram registradas 5,8 milhões de visualizações, mais que o dobro das 2,6 milhões alcançadas no ranking anterior, que contabilizou apenas os primeiros três dias após o lançamento. Em paralelo, eventos como o Grande Prêmio do Brasil continuam movimentando multidões e gerando oportunidades para reflexões sobre tecnologia e segurança no universo automotivo.

F1 tem conquistado o público mais jovem

A Fórmula 1 tem conquistado um público mais jovem no Brasil graças a conteúdos envolventes das plataformas de streaming e do impacto das redes sociais. De acordo com uma matéria do portal Exame, as redes sociais, especialmente o TikTok, possui um papel importante nesta renovação. O público de até 25 anos cresceu 21% entre 2021 e 2022, e a média de idade caiu de 36 para 32 anos. As transmissões também registraram aumento de 44% na audiência de pessoas com até 35 anos nos últimos cinco anos. A parceria com influenciadores e ações específicas, como a presença do TikTok nos carros da Aston Martin, reforçam também a conexão com esse público. Essa modernização aumentou a base de fãse tem contribuído para a disseminação do entretenimento esportivo em F1, com um crescimento de 29% nas redes sociais e recordes de receita. A aposta na digitalização e na criação de experiências interativas tem sido fundamental para engajar a nova geração e mantê-la como audiência.

GP de São Paulo movimentou 300 mil turistas

O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, realizado no autódromo de Interlagos nos dias 1, 2 e 3 de novembro, movimentou cerca de R$ 2 bilhões na economia e atraiu aproximadamente 300 mil turistas nacionais e internacionais à capital paulista. Esses números representam um aumento em relação a 2023, quando o impacto econômico foi de R$1,64 bilhão. Mesmo com a forte chuva durante o evento, o público total alcançou um recorde de 291,7 mil pessoas, sendo 110,2 mil presentes no domingo, o dia principal da corrida. O piloto Max Verstappen conquistou a vitória, mas o evento também destacou o impacto positivo no turismo, como ressaltou o ministro do Turismo, Celso Sabino. Ele destacou o trabalho do Governo Federal em ampliar a conectividade aérea e preparar portos e aeroportos para receber os visitantes com maior conforto. 

Morte de Senna contribuiu para a melhora da segurança na Fórmula 1

A morte de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger no circuito de Ímola, em 1994, foi um divisor de águas na Fórmula 1 no compromisso com a segurança na categoria. Antes mesmo desse evento trágico, a F1 já havia adotado medidas, como testes de colisão e ajustes nos regulamentos para limitar o desempenho extremo dos carros. No entanto, o impacto de Ímola levou a FIA a implementar mudanças mais expressivas, que acabou resultando em avanços contínuos, como motores híbridos mais seguros e regulamentações para proteger pilotos e equipes. Esses aprendizados se refletem também nos carros de passeio, promovendo soluções mais seguras e eficientes. O exemplo da Fórmula 1 destaca a importância da gestão de riscos, algo que também é fundamental no segmento de seguros. Grandes eventos esportivos, como o GP do Brasil, evidenciam a necessidade de medidas rígidas para proteger espectadores, veículos e toda a infraestrutura envolvida, reforçando o papel estratégico das seguradoras na mitigação de riscos e na viabilização de eventos dessa magnitude.

Inovações tecnológicas e o Seguro Auto

A evolução da Fórmula 1 serve como vitrine para inovações que impactam o setor automotivo. O Halo, por exemplo, que protege a cabeça dos pilotos, e sistemas avançados de frenagem, como o ABS, foram desenvolvidas para competições de alta velocidade e adaptadas para veículos de rua. Esses avanços tiveram o intuito de diminuir os acidentes fatais nas competições, além de fortalecer a segurança dos motoristas comuns. Paralelamente, a tecnologia blockchain no setor de seguros pode ser uma ferramenta valiosa para segurança, transparência e eficiência. Sensores veiculares, integrados a contratos inteligentes, permitem automatizar a gestão de acidentes, promovendo maior agilidade e confiança no seguro automotivo. Para as seguradoras, a aplicação desses recursos cria um ecossistema mais eficiente. Sistemas de monitoramento, por exemplo, possibilitam o uso de seguros baseados em uso, onde os prêmios são ajustados conforme os hábitos de direção do motorista. 

Legado de Senna e inspiração em segurança para além das pistas

A trajetória de Ayrton Senna e sua marcante passagem pela Fórmula 1 vai além dos limites do esporte, deixando um legado que ressoa no entretenimento e nas políticas do automobilismo. Sua morte impulsionou mudanças nas medidas de segurança da categoria, resultando em tecnologias que também protegem os motoristas no trânsito cotidiano. No ramo de seguros, a integração de tecnologias de ponta, como o blockchain e sensores veiculares, reflete um novo paradigma de eficiência e confiabilidade. Ferramentas como os contratos inteligentes automatizam processos e transformam o seguro auto em uma solução mais ágil e personalizada, alinhada aos avanços tecnológicos inspirados pelas pistas. Senna elevou o esporte a um novo patamar e deixou um exemplo de como o aprendizado em contextos extremos pode transformar a realidade. Sua influência permanece viva, conectando inovação, segurança e responsabilidade, inspirando setores a buscar soluções que impactam vidas dentro e fora dos circuitos.